Por Marcello Zalivi
Confesso que só passei a me interessar pela formula 1 por causa de um herói. Bem no começo da década de 90, quando Ayrton Senna dominava as pistas e elevava a formula 1 para um outro nível do esporte.
Confesso que só passei a me interessar pela formula 1 por causa de um herói. Bem no começo da década de 90, quando Ayrton Senna dominava as pistas e elevava a formula 1 para um outro nível do esporte.
As minhas lembranças das corridas são poucas, lembro de alguns momentos raros, dos carros coloridos e autênticos que diferenciavam cada equipe. Os ”vilões” que depois passei a admirar como Prost, Mansell, Piquet, entre muitos outros.
A história desses personagens e suas façanhas sempre me interessaram, principalmente Senna, que em minha opinião não é apenas o melhor de todos os tempos, mas também o personagem mais marcante deste esporte. Talvez o seu mito tenha ficado ainda maior por sua morte trágica e prematura, mas é inegável o seu talento. Acho que é por isso que 8 a cada 10 pilotos que formam o grid atual, tem o brasileiro como o seu maior ídolo.
O que é mais fantástico, é que a maioria deles não chegaram a vê-lo correr. Apenas em vídeos, para presenciar os feitos de um herói que parece estar mais vivo do que nunca.
Pois bem, hoje me deparei com uma notícia que me deixou muito feliz. Parece que faz pouco tempo, mas já se vão 20 anos que uma das minhas memórias mais vivas da F1 aconteceu.
Ingredientes para um corrida chata?
Por incrível que pareça não, pois todos esses elementos juntos, aliados a pilotagem sempre agressiva de Ayrton na chuva (ninguém pilotava como ele nessas condições), foram os ingredientes que tornaram a primeira volta deste circuito na maior primeira volta da história da categoria. Senna largava em quarto, largou mal, caiu para quinto e em ainda na primeira volta, em uma pista escorregadia, molhada e sem pontos de ultrapassagem, ele passou 4 carros e assumiu a ponta. Nesta primeira volta maluca, ele ultrapassou Michael Schumacher da Benetton, a Sauber de Karl Wendlinger e as Willians de Damon Hill e Alain Prost, nada menos que 12 títulos mundiais superados em poucas curvas.
Senna venceu a corrida sem dificuldades e fez o domingo ser mais uma vez antológico, influenciando uma legião de fãs, como esse aqui, que passou alguns minutos desta quinta feira relembrando sua infância e do quanto era bom ter heróis.
Obs: Ayrton imortalizou o circuito que curiosamente foi palco do seu primeiro teste na Formula 1.
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